23.5.13

era uma vez...

























uma montanha de profiteroles.
;)

22.5.13

amor é...


balanço


se para algumas pessoas a passagem de ano ou o primeiro dia de trabalho depois das férias é a altura ideial para fazer balanços em relação ao ano que passou, para mim faz mais sentido fazê-lo no meu aniversário. afinal, a minha vida começou no dia eu que eu nasci e não no primeiro dia do ano em que eu nasci.
ontem (sim, fiz anos ontem), dei por mim a pensar no ano que passou. no que fiz e no que deveria ter feito. feitas as contas não fiz muitas coisas, mas fiz coisas realmente importantes. estive grávida. tive um filho. e dediquei os 6 meses seguintes, quase exclusivamente, à apresentação e introdução deste novo ser humano ao mundo. tarefa importante, não?
se nos anos anteriores o balanço era maioritariamente de lamento, por não ter feito isto e aquilo que tanto queria e/ou gostava/queria/precisava/sonhava mas que por medo, vergonha ou vontade de outros não tinha feito, este ano celebro com grande alegria o facto de ter saído da minha zona de conforto (de vez em quando convém usar as expressões na moda) e, contra todos os meus receios, ter dado a mim mesma a oportunidade de sentir o que sinto hoje. ter dado a mim mesma a oportunidade de te gerar, de te sentir dentro de mim (que saudades!), de te fazer nascer, de te pôr no mundo, de te conhecer... és, sem dúvida nenhuma, a minha melhor obra, meu pequenino ser humano maravilhoso :).

26.12.12

ahhh, então o Natal é isto!























foi o melhor Natal de sempre.
:)

11.12.12

roupa passada

ultimamente, tenho lido em alguns blogues, relatos felizes de pessoas que afirmam que deixaram de passar a roupa a ferro. só podiam estar felizes, mesmo.
a verdade é que eu também gostava de ser mais feliz, domésticamente falando, mas não percebo como é que a coisa se processa. eu já experimentei, sério que sim. quando a máquina acabou o programa de lavagem estiquei a roupa bem esticadinha (eu pelo menos, acho que sim), estendi-a esticadinha, deixei secar, apanhei, dobrei e depois, quando olho para ela... vejo-a amarrotada. talvez sejam os meus olhos, mas quando olho para a minha roupa assim, por passar, percebo que é impossível vesti-la sem que os outros percebam que não foi passada. e é impensável eu aparecer à frente da minha mãe com roupa que se nota que não foi passada ;).
mas eu gostava mesmo muito de não precisar de a passar. primeiro, porque é uma tarefa que eu não aprecio, segundo porque me ocupa algumas horas que podiam ser ocupadas com actividades mais interessantes e terceiro porque poupava bastante na conta da luz.
por isso, fica aqui o meu pedido. se por acaso, alguém aí desse lado, sabe o segredo para não ter que passar a ferro, por favor partilhe comigo. sim? obrigado.

casa das penhas douradas

a última semana de novembro do ano passado foi passada na Casa das Penhas Douradas.
era o aniversário do homem cá de casa e eu queria fazer-lhe uma surpresa. estávamos cansados, física e psicologicamente, pelo stress das nossas vidas profissionais e nada me pareceu melhor que passar uns dias fora do ambiente normal dos nossos dias e, de preferência, num sítio onde nunca tivessemos estado antes.
na altura, nem sabia bem onde ficavam as Penhas Douradas, apenas sabia que ficava perto da Serra da Estrela, mas as imagens que tinha visto no site foram suficientes para me convencer. em segredo, reservei uma varanda, embora a escolha não tenha sido fácil entre varandas, cortiça, mansardas e suite (esta última um pouco mais dispendiosa para o que tencionava gastar com a surpresa) e pedi que fosse feita uma surpresa (um miminho, vá) ao aniversariante em determinada noite (pedido que foi aceite e respondido com muita simpatia).
foram dias mais que perfeitos. tirei imensas fotografias e vinha com imensas ideias para que, quando regressasse a casa escrevesse sobre o assunto neste blog, mas acabei por não o fazer porque dias depois recebi uma notícia que me deixou tão cheia e entusiasmada e ocupada, que acabei por não ter tempo de o fazer. no final deste texto vão perceber ;).
o caminho até chegar à casa parece o cenário de um filme. estrada estreita, coberta de folhas secas (ou não estivessemos no outono), sempre a subir e com uma vista espectacular sobre Manteigas. chegados lá acima, no meio do nada, encontramos finalmente a casa. que bom ar que se respira ali. lá fora e lá dentro. lembro-me que a primeira coisa em que reparei, logo que entrei, foi no cheiro. não sei exactamente de onde vinha, mas era muito agradável (recentemente, comprei um óleo para o cabelo que tem exactamente o mesmo cheiro). o espaço é muito acolhedor, de tal maneira que nos sentimos efectivamente em casa e a ideia é mesmo essa, o cliente deve usufruir o espaço como se fosse seu e isso é evidente em pormenores como o de sermos nós, clientes, a colocar lenha em qualquer uma das lareiras que esteja acesa.
e a comida... meu deus, a comida! esta parte preocupava-me, confesso. a verdade é que cá em casa come-se bem, e bem, neste caso, é também em quantidade e eu tinha lido no site que aquilo era tudo muito gourmet, com produtos da região, que o jantar começava com champanhe e um amuse bouche e mais isto e mais aquilo e logo aí surgiram dois receios: 1_vamos passar muita fominha e 2_as pessoas devem jantar vestidas como se estivessem num jantar de gala e eu nem tenho roupa para isso nem estou para aí virada. enganei-me! a comida é do melhor que já alguma vez comi (ainda hoje digo muitas vezes "ai! apetecia-me tanto aquele creme de cebola das penhas douradas! ou a vichesoise ou o pato com laranja ou o polvo com batata doce ou o bacalhau com broa e puré ou a alheira com massa filo ou o creme de folhagens verdes ou a tarte de lima ou o leite creme queimado ou os profiteroles com gelado ou... ai que fome que me deu agora!). a apresentação dos pratos é muito bonita e não vêm cheios até transbordar, mas a verdade é que não ficamos com fome nenhuma. e o ambiente é bastante informal. tanto ao almoço como ao jantar as pessoas estão vestidas de forma confortável. golas altas e muitas lãs, afinal de contas, estamos na serra e todos estamos ali para o mesmo: descontrair.
e depois há a piscina de água quente, a sauna, as massagens, os cantinhos de leitura junto às lareiras, os passeios de carro, bicicleta e a pé...
enfim, isto tudo para dizer que era lá que me apetecia estar agora. mas desta vez, com a "prenda" que trouxemos de lá e que tem agora 4 meses ;).

18.10.12

abriu a época das gripes e constipações

pois que caem agora as primeiras chuvas deste outono e cá estou eu constipada.
constipada e com um novo acessório. uma máscara, pois então!

17.10.12

Fui ali























ter um filho.
:)

6.8.12

por aqui























sempre quis ter e ela trouxe para mim.
impresso em tecido, o que para mim o torna ainda mais especial.
from Glasgow with love, agora a ser uma inspiração.
obrigada, c :)

a história, aqui.

13.3.12

por acaso,

hoje descobri uma palavra nova.
serendipidade.
desconhecia a sua existência, mas descobri que gosto muito do seu significado.

serendipidade
(inglês serendipity)

s. f.
1. Aptidão para descobrir coisas agradáveis por acaso.

2. Coisa descoberta por acaso.

2.3.12

chegar/ir



chegou o "grande livro da costura".
foram-se as desculpas para não começar a usar a máquina.

16.2.12

viciante II

esta música:


e algumas das suas versões, como esta, em que demonstram que é preciso mãozinhas para tocar guitarra ;):

culpado!

e o culpado da minha ausência, é...
tchan tchan tchan tchammmm
pinterest.
pois é, é por andar perdida no meio de tanta imagem bonita e de tanta informação útil (e inútil, também) que me tenho esquecido de passar por aqui. era mesmo capaz de dizer, que em alguns dias, também me esqueci de fazer o meu trabalho, mas como diz a outra "isso agora não interessa nada".
pois que o pinterest é assim como um facebook, mas mais giro. um sítio onde "guardamos" imagens, por temas, sem perdermos a localização do sítio onde a encontrámos e onde podemos ver as imagens que outros guardam. fácil será de entender que clicamos aqui e depois clicamos ali e depois vamos dar acolá e clicamos ainda ali e nunca mais saímos dali.
vi.ci.an.te.

voltar?

pois que, a pedido de várias famílias, voltei a esta pequena assoalhada.
não sei o que me deu, para estar tanto tempo sem passar por aqui. nem sequer tinha reparado que tinha passado tanto tempo.
pois que em novembro estive de férias num sítio espectacular, sobre o qual tinha tantas coisas para dizer e não disse. pois que entretanto começámos a utilizar um novo acordo ortográfico com o qual eu não concordo e sobre o qual tinha tanta coisa a dizer e não disse. mas ainda vou a tempo, não?
pois que aconteceu.. ah não, isto não posso contar. pois...

23.12.11

feliz natal

























sim?

(imagem gettyimages)

16.12.11

from Edinburgh




























recebi um postal. um postal daqueles de papel, escritos à mão.
depois de tanto email, sms, blog, facebook e outros, a palavra escrita à mão faz tanta diferença.
fiquei com vontade de escrever. escrever à mão. acho que vou fazer isso.

obrigado pelo postal, c.

15.12.11

simão









































eutanásia
(grego euthanasía, -as, morte fácil, morte feliz)

s. f.

1. Morte sem dor nem sofrimento.CACOTANÁSIA

2. Teoria que defende o direito a uma morte sem dor nem sofrimento a doentes incuráveis.
3. Acção que põe em prática essa teoria.
 

foi, certamente, a decisão mais acertada, mas mesmo assim, doeu(-me).
talvez tenha sido melhor assim, não me terem avisado da decisão antes de esta ter sido colocada em prática. talvez tenha sido melhor eu não me ter despedido. talvez tenha sido melhor eu não ter feito um último registo fotográfico.
ou talvez não.

adeus, Simão.


(imagem: Simão, quando foi para casa)



9.12.11

Querido, Sr Besta

antes de ir de férias (não sei se repararam mas na semana passada estive de férias) aconteceu uma coisa que me deixou triste. tenho andado a pensar se escrevo ou não escrevo sobre o assunto, de tão estúpido que é, mas hoje decidi que sim, que escreveria.
para muitos será um assunto completamente estúpido e sem interesse. para mim, é mais sério do que isso e magoou-me (muito). quem não quiser ler, que passe à frente. a mim, interessa-me que fique registado, para que nunca me esqueça.
dizia eu que, antes de ir de férias, fui ao Chiado ver umas exposições e claro, já que ali estava aproveitei para entrar numa loja de gadgets de uma marca que eu gosto muito e namorar, mais uma vez, um gadget que tinha debaixo de olho. namorei, namorei e... comprei. até aqui, tudo bem. mas eis que, depois de efectuar o pagamento e quando já estava de saída, o senhor da loja me grita "ah, olhe que também temos aqui umas balanças para controlo de peso!". não gostei. não gostei, porque vi a cara dele. não gostei porque percebi o tom de voz dele. não gostei porque não pedi a opinião dele. não gostei porque não costumo apontar aos outros os seus defeitos. não gostei porque já sofri de anorexia. não gostei porque já sou suficientemente complexada. não gostei porque não preciso que mo relembrem, pelo menos não desta forma. não gostei!

ah, e só para que saiba Sr Besta, nunca mais entrarei na sua loja. e olhe que eu até sou uma boa cliente.

6.12.11

8 anos depois

descubro que o meu cão é, afinal, um gato.
o meu cão, que só come ração seca, que nunca aceitou um bocadinho de carne, marisco, queijo ou pão, rosnou como nunca o tinha ouvido rosnar, quando tentamos apanhar uma espinha que tinha caído no chão. estranhámos e por curiosidade demos-lhe um bocadinho de peixe. pois que comeu, pois que se lambeu, pois que pediu mais.
o meu cão está com problemas de personalidade. está, está.

25.11.11

pormenores maiores























dos livros que falei anteriormente, destaco o Plexus e o Sexus, do Henry Miller. são uma edição da Asa e pertencem à "colecção vintage", que tem pormenores deliciosos na capa e na lombada. não, os livros não são usados, nem velhos, nem antigos. são assim mesmo.
ah, é verdade. desta triologia, ficou a faltar-me o Nexus. como vem aí o natal, achei que esta podia ser uma informação útil ;).

















não fosse a minha amiga c e ter-me-ia passado ao lado a promoção que a fnac online fez no dia do seu aniversário, naquele inesquecível dia de 11.11.11. entre as várias promoções havia uma de 50% de desconto numa lista muito interessante de livros.
aproveitei e pelo mesmo valor com que normalmente só consigo comprar 1 livro, comprei 3. e que 3.
obrigada, c.

aviso à navegação

acabei de comprar um baton (o primeiro da minha vida) com o sugestivo nome de fatal red.
ai! (medo)

24.11.11

verde mais verde não há















ela, foi lá a casa e levou este bolo. assim mesmo, verde. verde sem corantes. verde como o agrião.
e não é que é mesmo bom? juro.

(receita do bolo de agrião, aqui)

melhorar












melhorar 

v. tr.

1. Tornar melhor.

2. Fazer prosperar.

3. Fazer melhoramentos em.
4. Restituir a saúde a; diminuir a doença a.
v. intr.
5. Sentir melhoras; tornar-se melhor.
6. Abrandar (o tempo).


confesso, sou daquelas pessoas que se queixam. sou, é verdade. e queixo-me de me queixar constantemente. cansada de me queixar, resolvi tentar encontrar soluções. tentar melhorar.
comecei pela hora de almoço. quando se trabalha, tantas horas, num espaço que não é bonito, sentados numa cadeira que não é confortável, sem ar condicionado e onde o ambiente não é assim tão simpático, resta-nos a hora de almoço para nos ajudar a esquecer o desconforto da manhã de trabalho e dar-nos um pouco de coragem para uma tarde de trabalho. excepto, se o local destinado às refeições for ainda pior que tudo o resto. e sim, pior é possível. num espaço frio, em todos os aspectos, sem pratos, talheres, copos, ou guardanapos e sem solução para lavar a louça, resta aos utilizadores do espaço (onde eu me incluo) apreciarem a sua bela refeição em caixas. tão sem sabor... cansada destas refeições tão tristes, fui ao supermercado mais próximo e comprei pratos, que trago e levo todos os dias por não ter solução de lavagem e arrumação. melhorou. não contente com isso, no dia seguinte fui à loja de artigos para a casa aqui ao lado e comprei individuais de tecido. melhorou. agora, acrescentei ao meu almoço a companhia de um livro e, de facto, melhorou muito. pode parecer pouco, pode parecer insignificante, mas é melhor.


E há mais pessoas por aí, a melhorar.

13.10.11

prenda(da)?

























chegou hoje.
sempre o quis ter. nem que fosse só para isso, para o ter.
é uma coisa cá muito minha, de facto, mas gosto de ter certas coisas nem que seja só por isso, para as ter. porque um dia posso precisar delas e assim sei que elas estão ali. em caso de emergência.

cá está, emergência... a minha mãe faz anos no próximo domingo e não sei o que lhe oferecer. e se..? hum... ai! e agora?